”ROUBAM PORQUE EXISTE QUEM COMPRA… TRAFICAM PORQUE EXISTE QUEM CONSOME….”

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Doping no desporto



O doping e o desporto são dois termos antagónicos, ou seja, que nada têm em comum, ou supostamente não deviam ter… A prática do desporto deve ser um meio para melhorar a saúde do cidadão e para obter o domínio físico da pessoa por métodos naturais. Ora, o recurso a substâncias cuja finalidade consiste em aumentar, de maneira artificial, a performance, representa uma adulteração da prática desportiva, que deve ser repudiada e combatida.


A utilização de drogas no desporto não é um fenómeno recente. Nos Jogos Olímpicos da Antiguidade, os atletas gregos usavam estricnina e cogumelos alucinogénios para se prepararem psicologicamente para as provas.
Em 1886, um ciclista francês morreu após ter ingerido uma mistura de cocaína e heroína. Talvez por ter decidido festejar a vitória antes de tempo, nas Olimpíadas de 1968 um atleta de pentatlo moderno foi desclassificado por ter um índice de alcoolemia demasiado elevado no sangue.


As substâncias mais vezes detectadas continuam a ser os canabinóides (31,9 por cento), seguindo-se os diuréticos (“mascarantes” de outras substâncias, com 20,3 por cento). Relativamente à eritropoietina (EPO), que aumenta os índices de resistência ao esforço, o CNAD destaca 96 análises positivas por esta hormona humana produzida artificialmente, das quais 65 em ciclistas, 28 em praticantes de atletismo e três de triatlo.

1 comentário:

  1. Concordo plenamente com o que disseram. O desporto é suposto ser uma prática saudável, que nos ajuda a fortalecer, quer fisica quer mentalmente.

    Penso que o doping será difícil de banir completamente. Existirão sempre atletas que tentarão dar a volta ao sistema de forma a que possam utilizar substâncias que não sejam detectadas e mais facilmente ganharem as provas.

    Para mim, tudo isto arruina o espírito competitivo e a vontade de nos superarmos a nós próprios...

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