”ROUBAM PORQUE EXISTE QUEM COMPRA… TRAFICAM PORQUE EXISTE QUEM CONSOME….”

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Álcool: Consumo excessivo faz dez mil suicídos por ano


O consumo de várias doses de bebida numa única ocasião (binge drinking) preocupa especialistas que alertam para o facto de este comportamento ser responsável por 27 mil mortes acidentais e dez mil suicídios todos os anos na Europa.
«Este tipo de consumo não é exclusivo dos jovens e cerca de 80 milhões de europeus com idade superior a 15 anos disseram ter praticado binge drinking pelo menos uma vez por semana, em 2006», lê-se no Plano Nacional para a Redução dos Problemas Ligados ao Álcool (PNRPLA), que está desde hoje em discussão pública.
Com base em estudos internacionais, o documento acrescenta ainda que «cerca de 25 milhões de europeus com mais de 15 anos de idade referem que o binge foi o seu padrão habitual de consumo no último mês».
Na União Europeia, o consumo de quatro ou mais doses de bebida numa única ocasião (binge drinking) está relacionado com 27 mil mortes acidentais, dez mil suicídos e dois mil homicídios, ou seja, quatro em cada dez de todos os assassínios, refere o documento elaborado pelo Instituto da Droga e Toxicodependência (IDT).
No geral, o álcool causa anualmente 195 mil mortes na Europa, sendo a faixa etária entre os 15 e os 29 anos a mais afectada.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Descriminalização de drogas em Portugal é caso de estudo nos EUA



O constitucionalista liberal Glenn Greenwald, um liberal, destaca o Estado português como pioneiro na União Europeia (UE) no combate à droga . O norte-americano considera que Portugal provou que se deve encarar o doente toxicodependente como alguém que se deve recuperar e reinserir na sociedade, em vez de penalizar, como é feito em muitos outros países, em particular na América, onde as leis são muito punitivas.
O estudo - intitulado "Descriminalização da Droga em Portugal: lições para criar políticas justas e bem sucedidas sobre a droga" - sublinha que, em 2001, Portugal se posicionou como o único país da UE a retirar o consumo de drogas da esfera criminal. O tráfico continuou sob a alçada dos tribunais mas o consumo foi descriminalizado.
As coimas aplicadas a quem consome drogas podem ser suspensas desde que se aceite um tratamento. Ou seja, é proibido mas o infractor não vai para a prisão.
Segundo o relatório, libertando as pessoas de um processo-crime ou de uma pena de prisão, Portugal aumentou a capacidade de encorajar os consumidores de drogas a tratarem-se.
Em 2006, o número de mortes por overdose desceu significativamente em relação a 1999, assim como o número de casos de doença associada às drogas.


Agora pedimos a vossa opinião sobre este assunto. Acham que a nossa abordagem aos toxicodependêntes é a mais correcta ou acham que deveriamos ser mais severos e castigar os toxicodependêntes como criminosos?

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Alcoolismo: Projeto aposta nas raparigas, porque bebem quase tanto como os rapazes.


Coimbra, 02 fev (Lusa) - A iniciativa "Antes que te Queimes", que visa reduzir o consumo de álcool durante as festas académicas de Coimbra, vai apostar este ano no aconselhamento das raparigas, por se ter constatado que bebem "quase tanto" como os rapazes.

"Vamos apostar este ano nas mulheres, porque detectámos que as raparigas em Coimbra bebem quase tanto como os rapazes", revelou hoje à agência Lusa a coordenadora da iniciativa, Irma Brito, acrescentando que um estudo comparativo permitiu concluir que, em Coimbra, as raparigas beberam mais do que as estudantes de Aveiro e Leiria.

As razões pelas quais as mulheres são menos tolerantes às bebidas alcoólicas - entre outros fatores a menor quantidade de água no organismo, o peso corporal e uma menor capacidade do fígado de degradar o álcool - vão ser os motes da intervenção.

dn.sapo.pt/Inicio/interior.aspx?content_id=1484701

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

O que a droga faz...



O consumo de drogas tem as suas consequências. Aqui mostramos algumas.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Curiosidade...




A canção "Lucy in the Sky with Diamonds" tornou se alvo de especulações quanto ao seu significado, muitos acreditaram que as letras das palavras "Lucy", "Sky" e "Dimants" são um codigo para LSD. A BBC teve isso como base para a proibição da canção nas rádios britânicas. John Lennon negou que a letra fosse sobre LSD. Porém, em uma entrevista concedida em 2004, Paul McCartney confirma que "Lucy in the Sky with Diamonds" foi feita à base de LSD.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

O que é a droga?


É importante notar que a palavra “droga” pode ter vários sentidos, não se restringindo apenas ao facto de ser algo ilegal e prejudicial à saúde. Vários medicamentos que têm a função de combater doenças específicas, como a aspirina, por exemplo, podem ser considerados como drogas, porém usadas para fins medicinais. As drogas podem ser classificadas em três tipos: depressivas, alucinogénicas e estimulantes. As depressivas alteram a capacidade de captação das informações pelo cérebro, dificultando e atrasando esse mecanismo, temos como exemplo o álcool, morfina. As alucinogénicas tendem a despersonalizar os consumidores, como a maconha, LSD, heroína, etc. As estimulantes provocam o aumento do processamento cerebral, resultando em situações de êxtase e grande agitação, como a cocaína, crack, ecstasy, anfetaminas, cafeína, etc. Embora algumas drogas sejam legais, tais como as bebidas alcoólicas e o tabaco, são aceites no âmbito da lei, provocam os mesmos danos na saúde das pessoas, além de criarem dependência, actuando da mesma forma das drogas ilegais. Entre os principais motivos que levam uma pessoa ao uso de drogas estão a influência de amigos, problemas familiares, curiosidade, busca por situações de êxtase e prazer, dependência, etc.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Doping no desporto



O doping e o desporto são dois termos antagónicos, ou seja, que nada têm em comum, ou supostamente não deviam ter… A prática do desporto deve ser um meio para melhorar a saúde do cidadão e para obter o domínio físico da pessoa por métodos naturais. Ora, o recurso a substâncias cuja finalidade consiste em aumentar, de maneira artificial, a performance, representa uma adulteração da prática desportiva, que deve ser repudiada e combatida.


A utilização de drogas no desporto não é um fenómeno recente. Nos Jogos Olímpicos da Antiguidade, os atletas gregos usavam estricnina e cogumelos alucinogénios para se prepararem psicologicamente para as provas.
Em 1886, um ciclista francês morreu após ter ingerido uma mistura de cocaína e heroína. Talvez por ter decidido festejar a vitória antes de tempo, nas Olimpíadas de 1968 um atleta de pentatlo moderno foi desclassificado por ter um índice de alcoolemia demasiado elevado no sangue.


As substâncias mais vezes detectadas continuam a ser os canabinóides (31,9 por cento), seguindo-se os diuréticos (“mascarantes” de outras substâncias, com 20,3 por cento). Relativamente à eritropoietina (EPO), que aumenta os índices de resistência ao esforço, o CNAD destaca 96 análises positivas por esta hormona humana produzida artificialmente, das quais 65 em ciclistas, 28 em praticantes de atletismo e três de triatlo.